O que é?
Inteligência emocional (IE) é o codinome que se dá ao conceito de você entender e controlar e/ou administrar suas emoções, de forma que se pode enfrentar seus medos, inseguranças e insatisfações. A partir dela agimos de forma sensata nas interações humanas.
Essa área da psicologia nos desafia a encarar as próprias emoções. Mas a IE não está ligada exclusivamente à uma definição individualista, ela abrange não somente o indivíduo mas também as interações com terceiros.
Origem
O conceito da IE foi definido academicamente em 1990 pelos psicólogos e pesquisadores estadunidenses Peter Salovey e John D. Mayer, a partir do artigo “Emotional Intelligence”, publicado na revista Imagination, Cognition and Personality”.
Segundo esses psicólogos, o tema Inteligência Emocional está muito ligado à quatro domínios básicos:
– Percepção das emoções: a precisão com que uma pessoa identifica as emoções.
– Raciocínio por meio das emoções: empregar as informações emocionais para facilitar o raciocínio
– Entendimento das emoções: captar variações emocionais nem sempre evidentes e compreender a fundo as emoções (mais sofisticado do que o “identificar” do primeiro domínio)
– Gerenciamento das emoções: aptidão para lidar com os próprios sentimentos
Daniel Goleman
Graduado e Doutor em Psicologia pela Universidade de Harvard, e durante 12 anos editor de Ciência do The New York Times. Daniel Goleman, foi responsável por popularizar o conceito com o livro Inteligência Emocional, publicado em 1995.
Goleman garantiu duas indicações ao prêmio Pulitzer um dos maiores reconhecimentos de excelência na área do Jornalismo.
Ainda como editor do Times ele tornou o conceito popular ao publicar seu livro, segundo ele é muito importante para que você lide com suas emoções. Com o livro veio o reconhecimento, após, convites para palestras sobre o assunto. Então deixa o trabalho como jornalista. O autor também escreveu outras obras, abordando temas como criatividade, transparência, meditação e aprendizagem social e emocional.
Inteligência Emocional (livro)
Best-se ller escrito por Daniel Goleman traz insights sobre o tema, e transformou a visão sobre o conceito de inteligência, foi o fato de que Goleman afirma neste livro que o QI (quociente intelectual) representa apenas 20% das aptidões necessárias para se tornar uma pessoa bem sucedida.
Os outros 80% restantes são formados por diferentes fatores da Inteligência Emocional que, juntos, formam o QE (quociente emocional).
Pilares do Conceito
Para delimitar as áreas do conceito da IE, Goleman definiu cinco (5) pilares que regem o segmento, são eles:
Autoconhecimento emocional – capacidade de reconhecer as próprias emoções;
Não somos robôs, humanos detêm emoções e sentimentos, que são a essência do ser. Muitos dizem que possuem um coração de pedra mas as emoções são a maior qualidade do homem.
Nosso desafio é ouvi-las e dominá-las
Controle emocional – capacidade de lidar com as próprias emoções;
A questão chave não é somente reconhecer a existência de nossos sentimentos, é preciso também saber lidar com eles – aqui está a parte difícil do processo.
Dominando essa habilidade você toma as rédeas de suas emoções.
Automotivação – capacidade de se motivar e de se manter motivado;
Aqui discutimos sobre a capacidade de redimensionar os sentimentos com o objetivo de ter ganhos pessoais. Com foco em manter a serenidade e a calma na hora de realizar nossas atividades profissionais.
Empatia – capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros;
Os à volta também possuem emoções e elas precisam ser levadas em consideração. O quarto pilar fala sobre entender quais emoções levaram alguma pessoa a agir de certa forma. A grosso modo é não se basear em pré-conceitos para julgar ações terceiras, e entender o que levou essa pessoa agir assim.
Relacionamentos interpessoais – conjunto de capacidades envolvidas na interação social.
Estamos falando sobre troca de interações, que nos capacitam a gerir nossos sentimentos e dos outros.
O homem precisa de interações humanas para viver em sociedade, todas a interações negativas e positivas têm a agregar no desenvolvimento social.
Fontes: Blog SBIE; Blog Escola CONQUER, SBCoaching, NaPrática.