Para começo de conversa o chamado transtorno bipolar é um transtorno cerebral que causa mudanças incomuns no humor
A pessoa apresenta períodos de alternância de humor que vão de depressão, em que há profunda tristeza, até a mania, em que há extrema euforia.
Esse distúrbio afeta igualmente os homens quanto as mulheres, podendo surgir na adolescência ou a partir dos trinta (30) anos, o número de diagnósticos desse transtorno pode chegar a 6 milhões no Brasil. Mas calma que nem toda variação de humor se caracteriza como um distúrbio bipolar. Para que essa doença seja identificada é necessário passar por uma avaliação do psiquiatra ou psicólogo, isso pode ser feita direto de sua casa, via telemedicina, através de teleconsulta com um desses profissionais.
Assim como alguns outros transtornos mentais, não se sabe totalmente as causas do transtorno bipolar. Mas sabemos que há influências genéticas e ambientais, pessoas que possuem familiares com o transtorno podem ser mais vulneráveis e serem impactadas com acontecimentos estressantes da vida. Não quer dizer que é confirmado o desenvolvimento do transtorno em pessoas com familiares que tenham bipolaridade, mas sim que “Tanto essa hereditariedade quanto os acontecimentos da vida podem contribuir para o surgimento dessa doença.”
No Transtorno Bipolar e os outros associados as pessoas oscilam por duas (2) fases, a maníaca e a depressiva
A fase maníaca se caracteriza pelos sintomas: Facilidade em distrair-se, autoestima elevada, aumento da energia, agitação, alta disposição, capacidade de discernimento diminuída, pensamento acelerados, compulsão alimentar, hiperatividade, libido alto, pouco controle do temperamento, entre outros.
Já na fase depressiva essa pessoa possuí outros sintomas que se diferem e muito dos citados acima, sendo eles: dificuldade para se concentrar, baixa autoestima, fadiga e falta de energia, desânimo, problemas para dormir, dificuldade de lembrar de fatos e de tomar decisões, pensamentos suicidas, perda do apetite, distanciamento social, entre outros.
Quando falamos de transtorno bipolar devemos nos lembrar que ele não abrange um conceito singular já que por trás dele há diferentes variações, como:
Transtorno Bipolar tipo 1 – A pessoa passa por episódios maníacos de pelo menos sete (7) dias, sendo esses episódios tão graves que a pessoa necessita de cuidados hospitalares imediatos. Geralmente, episódios depressivos ocorrem também, tipicamente durando pelo menos duas (2) semanas, também com episódios mistos, como uma depressão e sintomas maníacos ao mesmo tempo. Nesse caso fica a dica, você pode solicitar um atendimento domiciliar ou até uma teleconsulta, evitando deslocamento e riscos, cuidando da saúde de quem você ama.
Transtorno Bipolar tipo 2 – Aqui os pacientes nunca apresentaram episódios maníacos completos, somente apresentam períodos com níveis elevados de energia e impulsividade, mas não são intensas.
Ciclotimia – Ela se caracteriza pelos longos períodos dos episódios maníacos e pelos longos períodos dos episódios depressivos, mas são extremas, logo essas pessoas podem ter uma vida diária comum, embora isso possa ser difícil.
Fique atento aos sinais, sintomas e ocorrências na família, já que um diagnóstico rápido e tratamento ajudam as pessoas com transtorno bipolar a levar vidas saudáveis e produtivas
Lembrando que falar com um psiquiatra ou um psicólogo é o primeiro passo para qualquer pessoa que desconfie de um quadro de transtorno bipolar.
Esse transtorno se encaixa como uma doença crônica, isto é, pode ocorrer durante muito tempo ao longo da vida, entretanto existem tratamentos que facilitem o dia-a-dia de quem sofre com isso. Pós diagnóstico o primeiro tratamento a ser recebido é o farmacológico, com uso de medicações, algumas delas para regular o humor, como antipsicóticos, antidepressivos e lítio.
Fonte: Blog Virtude, Blog Tua Saúde, Minha Vida, Terra – Seleções.