Manter a imunidade durante a quarentena.

Praticar exercícios físicos regularmente, reduzir o estresse, dormir bem e ter uma alimentação balanceada são essenciais para manter nosso sistema de defesa funcionando.

Quem é responsável pela defesa do corpo (imunidade) é o sistema imunológico, que em linhas gerais, é um conjunto complexo de células, tecidos, órgãos e moléculas que cumprem funções específicas em uma resposta coordenada para neutralizar vírus, bactérias, fungos e parasitas.

Primeiramente é um mito a suposição de que podemos “elevar nossa imunidade”. “Não existe essa história de imunidade alta. Existe imunidade normal ou imunidade baixa.

Quando dormimos pouco ou nos alimentamos mal, isso afeta o funcionamento de nosso sistema imunológico de diferentes maneiras. O mesmo ocorre quando deixamos de praticar atividades físicas ou sofremos estresse.

Boa alimentação.


Vitaminas e sais minerais encontradas nos mais variados tipos de alimentos são fundamentais para o equilíbrio e manutenção da saúde do corpo.

Também é importante ressaltar que quando nos alimentamos da maneira adequada não é necessário acrescentar nenhum tipo de suplemento.

Durante a semana o ideal é tentar comer 3 porções de frutas por dia. As frutas fornecem grandes quantidades de vitaminas e antioxidantes e são legais de consumi-las como sobremesa, café da manhã e até entre as refeições. Algumas são ricas em vitamina C:

  • Abacaxi
  • Laranja
  • Limão
  • Frutas vermelhas
  • Kiwi

As proteínas devem também estar em seu cardápio, fazem parte de muitas estruturas corporais e nos ajudarão a evitar a perda de massa muscular.

Você pode encontrar mais dicas de alimentação na matéria “>>>>>” escrita pela nossa nutricionista do Grupo Life.

Exercícios físicos


Engana-se quem pensa que o exercício físico deve ser praticado apenas dentro da academia. A prática de atividades pode ser feita em qualquer lugar.

A pratica de exercícios físicos é uma excelente maneira de melhorar a saúde física e mental. Os exercícios físicos são uma ótima maneira de aumentar a imunidade. O movimento muscular e o aumento da frequência cardíaca fazem com que as células imunes saiam de seus pontos de espera (como o pulmão, baço e linfonodos).

Com isso faz com que o número de células imunes que circulam pelo nosso corpo aumente, e estimulando-os a procurar e destruir patógenos. Esse efeito não dura para sempre, mas aumenta o tempo para fortalecer as defesas do organismo.

Dessa forma, exercitar-se de 30 a 60 minutos por dia é suficiente para desencadear essa resposta imune.

Mas se lembre que o exercício em excesso e consistente pode suprir a função imunológica e aumentar a probabilidade de contrair uma infecção no trato respiratório superior, de acordo com um estudo feito em setembro de 2012, publicado na Sports Medicine.

Boa noite de sono


Para manter um sistema imunológico atento e rápido é necessário muita energia. Agora pense; qual é o momento ideal para realizar os ajustes nesse sistema e mantê-lo em operação? Se sua resposta for as horas de descanso noturno, está certo. Dormir bem é muito importante, já que durante esse período a imunidade se refaz.

Na contramão, quem passa as noites em claro não desenvolve uma proteção confiável. O pouco tempo no colchão faz subir a liberação de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse. “Em excesso, essa substância diminui a reação de defesa”, ensina a ginecologista Helena Hachul, do Instituto do Sono, em São Paulo.

Assinado por experts da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, uma pesquisa aponta que o risco de ficar resfriado é 4,5 vezes maior em sujeitos que cochilam por menos de cinco horas por dia. A conclusão é taxativa: descansar entre sete e oito horas com a cabeça no travesseiro turbina a imunidade.

Na pesquisa 164 voluntários registraram as horas de sono durante uma semana. Depois, foram isolados em um hotel por cinco dias, onde travaram contato com o rinovírus, causador do resfriado. Aqueles que dormiam menos tempo acabaram mais doentes – sinal de que o sistema imune não estava treinado para rechaçar a ameaça.

Fontes: BBC News Brasil, Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, UOL Saúde, Folha Vitória, Hammer Academia, Blog Cuidaí , Veja Saúde.

 

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