23 de setembro é Dia Mundial de Combate ao Estresse, é preciso falar sobre isso

Estresse é uma resposta física do nosso corpo a um estímulo.

Quando estressado nosso organismo libera uma mistura complexa de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina. Causando sensações de irritação, medo, desconforto, preocupação, frustração, indignação, nervoso, entre outros.

Para falarmos de estresse temos que viajar no tempo para época de nossos ancestrais, quando eles se deparavam com o perigo precisavam se defender, atacando ou fugindo. O batimento cardíaco acelera porque o coração tem que bombear mais sangue para os músculos que precisam receber mais energia. Há um aumento da respiração e da pressão arterial, entre outras reações.

Hoje na selva de pedra enfrentamos problemas bem diferentes dos nossos ancestrais, como as pressões para atingir metas. Mas mesmo assim nosso corpo continua se  preparando para lutar ou fugir quando ameaçados, entretanto não partimos mais para briga física, e toda essa adrenalina que foi liberada em nosso sangue fica sem função, isso não se aplica somente à adrenalina, os hormônios e substâncias químicas citadas anteriormente seguem esse mesmo conceito.

O grande problema é quando nosso corpo entra em estado de estresse em situações inadequadas e por momentos prolongados, níveis elevados de cortisol contribuem para o aumento dos níveis de açúcar, da pressão sanguínea e redução da libido. Você já passou por uma situação onde suas mãos ficaram suadas antes de falar com uma multidão, durante uma entrevista de emprego ou um primeiro encontro? Se sim, você sabe como é sentir estresse em seu corpo e mente.

Segundo a Associação Americana de Psicologia existem três (3) tipos de estresse: agudo, agudo episódico, crônico e o pós-traumático:

Estresse agudo – É a forma mais comum de estresse,  caracterizando-se por ser uma reação do corpo a um momento ou fato estressante, sendo facilmente identificado pelas reações agudas de ansiedade psicológicas e físicas, como: ativação psíquica, instabilidade de humor, apreensão insegurança, dores de cabeça, nas costas, na mandíbula, musculares, azia, gases, palpitação cardíaca, mãos suadas, entre muitos outros. Mas acaba sendo um tipo saudável de estresse, já que nos prepara para lidar com as futuras situações altamente estressantes.

Estresse agudo episódico – Ele se caracteriza por ocorrer com maior frequência. Pessoas afetadas por essa condição acabam sendo facilmente identificadas, já que apresentam comportamentos hostis, crises nervosas e alto pessimismo, sempre vendo o lado ruim das coisas. Algumas pessoas podem sentir os sintomas do estresse agudo com mais frequência do que outras. Seus sintomas são: dores de cabeça tensionais persistentes, enxaqueca, hipertensão, dor no peito, doenças cardíacas.

Estresse crônico – Quando o estresse se torna rotina na vida, os sintomas e reações não vão embora, afetam o cotidiano. Esse estresse faz muito mal para o corpo, já que alguns hormônios ficam elevados durante dias, semanas e até meses, começando a gerar problemas para o organismo, já que o mesmo (organismo) não foi feito para operar com essa carga hormonal imensa. Nesse tipo de estresse surge sintomas físicos e emocionais, como: fadiga, desgaste, mal estar, cansaço, esgotamento, dificuldade em relaxar e descansar, desânimo, tristeza, sensação de fracasso, dificuldade de sentir prazer e alteração do sono.

Transtorno do estresse pós-traumática – Quando alguém vivência um episódio que tenha representado ameaça à sua vida ou à vida de terceiros, é provável que a pessoas desenvolva um Transtorno Do Estresse Pós-Traumática (TEPT). E quando ela se recorda do fato acaba vivenciando o episódio com a mesma sensação de dor e sofrimento da primeira vez.

O estresse é algo normal, e por incrível que pareça ele pode ajudar as pessoas em seu dia a dia, como melhorar seu desempenho no trabalho.

O real problema mora na intensidade e duração desse sentimento. Aqui vão alguns sinais que você pode notar:

Físicos:

  • Dores de cabeça e enxaqueca;
  • Dores musculares;
  • Náuseas;
  • Tonturas;
  • Dores no peito;
  • Batimento cardíaco acelerado;
  • Queda na imunidade;
  • Cansaço;
  • Perda de libido.

Emocionais:

  • Alterações no humor;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade para relaxar;
  • Sensação de sobrecarga;
  • Sentimento de solidão;
  • Distanciamento social;

Cognitivos:

  • Problemas de memória;
  • Falta de concentração;
  • Agitação;
  • Preocupação excessiva;
  • Pessimismo.

Diminuir o nível de estresse não só vai fazer você se sentir melhor, como também melhorar sua saúde a longo prazo. Passe a monitorar seu estado de espírito ao longo do dia, identifique o que ou quem está te estressando, e com isso pode elaborar um plano de ações para tratar disso. 

Relacionamentos são grande fonte de estresse, algumas pesquisas indicam que brigas e reações hostis causam mudanças imediatas nos hormônios sensíveis ao estresse. Entretanto os relacionamentos podem ajudar e muito, já que familiares e amigos próximos proporcionam momentos agradáveis de descontração e diversão, além de oferecerem o apoio emocional e o suporte necessários para que você possa enfrentar as causas do estresse.

Antes de agir sempre pense bem, respire, conte até dez (10). Caminhar e praticar exercícios físicos são uma excelente prática para liberar a tensão e aliviar os sintomas de raiva. A prática de atividades física gera produção de endorfina, hormônio que gera sensação de bem estar.

O estresse mantém mais de quarenta por cento (40%) dos adultos acordados à noite, então fica a dica: “Para garantir que você tenha as sete (7) ou oito (8) horas de sono recomendadas, corte a cafeína”. Desligue as telas como a tv e computadores, tente ir para cama todos os dias em um mesmo horário e pratique atividade relaxantes como o yoga e meditação.

Se os sintomas como ritmo cardíaco acelerado, batimento fora do ritmo, respiração acelerada, sudorese, tremores e tontura estiverem lhe preocupando procure ajuda médica, agende uma teleconsulta, já que estes não são sinais exclusivos de estresse, mas também de problemas de saúde mais graves.

 

Fonte: Blog Minha Vida, Blog Vittude, Blog Hospital Albert Einstein

 

 

 

 

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